sexta-feira, 6 de abril de 2012

Será que...

Estarão os filhos únicos votados, por um qualquer desígnio do Universo, a estar sempre sozinhos?
Até onde me lembro e embora tenha sido sempre bastante popular, passo a maior parte do tempo sozinha.
Amigos daqueles para a vida tenho dois ou três; para a vida porque os conheço desde sempre e porque ainda nos damos; mas apenas de longe a longe.
Amigos daqueles de se estar todos os dias (ou quase), de se telefonar por tudo e por nada, de se jantar com, sair com, fazer programas com, ir de férias com...fui tendo alguns; mas apenas por curtos períodos de tempo. Depois a coisa dilui-se e...Puft! acabou. 
Alguns destes (destas) ainda por cima deixam um rasto de tristeza, traições, vilanias atrás de si.
Vejo gente que tem um grupo de amigos desde sempre, de toda a vida e que mantém.
Conseguem conciliar as suas vidas pessoais (casa, emprego, família, interesses particulares) e o estar entre amigos.
Eu não.
Todas as pessoas que conheço estão ocupadas com o seu umbigo; a limpar-lhe o cotão provavelmente.
O grupo da faculdade por exemplo, não consigo combinar uma data para que os 5 Magníficos se encontrem! Se gostamos uns dos outros? Sim, bastante! Mas que querem? Não dá!
As 3 da vida airada? Nicles também! Um lanchinho no Careca a cada seis meses e, e!
Aquela outrora conhecida como "minha melhor amiga"? 
Nem sei dela!
Convites? Para sair, para jantar, ir a um espectáculo, festarolas? 
Tenho alguns, sim, mas...

Sem comentários:

Enviar um comentário