sexta-feira, 1 de novembro de 2013

E puff! Foi-se-me outro...

Foi-se-me o homem que me recebia ainda miúda mas a armar em crescida - abençoado 1,75cm - primeiro no Souk, depois no Juke-Box que antes se chamava Rock House  (foi aqui que cantei/gritei as primeiras vezes "here I go again on my own; like a drifter I was born to walk alone...") e mais tarde nas Noites Longas, ali a Santos.
A ele devo algumas das mais exaltantes, fascinantes e divertidas noites da minha vida.
José Barbosa, o Zé da Guiné, foi só ali descansar um pouco mas deixou-nos, a todos os que usufruímos da sua visão da vida, um pouco mais ricos, e muito menos cinzentos.
Zé, posso pedir-te ainda um favor? 
Desconfio que o Céu é capaz de ser uma coisa assim um bocadinho para o maçador…só com harpas, tudo muito arrumadinho, em tons pastel…podes fazer aí o mesmo que fizeste no Bairro Alto, por favor?
É que eu, quando aí chegar, gostava que houvesse festa!

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