domingo, 21 de outubro de 2018

Eu sei, vocês querem é saber da minha Zuca


Pois que a minha Zuca cá anda (igualzinha a si mesmo), e talvez a única novidade seja mesmo o facto de ela ter parado de me chamar assim:  "fais favor" e me ter passado a chamar: "comadjinha" (tradução - comadrinha).

E vejo já o revirar de olhos dos mais tradicionais; O quê? O desplante! O horror! O abuso!

Pois que seria de certeza um horror, um desplante, um abuso não fosse esta criatura a quem confio há anos, não só as chaves da minha casa mas também, e sobretudo, o meu filho.

Sim, desde sempre nesta minha irrequieta vida de nómada foi esta minha tresloucada Zuca que me tranquilizou dizendo: "Quando você não está o seu filho é meu filho".
E sempre cumpriu (mais até do que se podia desejar).

Por isso sim, somos "comadjinhas".
E com muito gosto! 

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